FOBIA
Medo injustificado e permanente de um objeto, de um ser vivo ou de uma situação determinada, que, em si mesmos não apresentam nenhum perigo.
As fobias simples
Algumas fobias duram a vida toda. Outras diminuem ou até mesmo desaparecem espontaneamente com a idade, este é o caso das fobias simples, fobias de pequenos animais (ratos, pássaros, insetos etc) ou fobias de objetos (armas, copos quebrados etc) ou de situações (viajar de avião, estar em um ambiente fechado, em um lugar alto etc).
As fobias que atrapalham a vida cotidiana
Outros transtornos fóbicos podem adquirir um caráter obsessivo e atrapalhar o dia a dia, como é o caso da fobia social e da agorafobia.
Na fobia social, o indivíduo evita as situações nas quais pode ser observado e criticado pelos outros: falar em público, ir a um restaurante etc; medo de ruborizar-se, de tremer ou mesmo de vomitar pode acompanhar esse tipo de fobia. Ela costuma aparecer durante a adolescência ou às vezes antes disso.
A agorafobia engloba os medos de deslocamentos (atravessar uma rua, passar debaixo de uma ponte ou por um túnel) ou de certos lugares fechados, como elevadores, salas de cinema ou grandes lojas de departamento.
O tratamento das fobias depende fundamentalmente das psicoterapias, da psicanálise ou de uma terapia cognitivo e comportamental (TCC), que visa permitir que o indivíduo enfrente sem angústia o objeto fobígeno. A ansiedade e os efeitos depressivos associados a essas fobias podem ser paralelamente tratados com substâncias químicas.
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A psicologia em 50 verbetes - Tradução Debora Fleck - São Paulo - Ed. La Fonte - 2012.
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